quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Tempo de fantasia

O tempo ameno de outono, convida ao passeio ao folclore e faz esquecer o senso.

Nestes tempos de crise o melhor é esquecer, divertir o espirito enquanto o frio não aperta e assistir aos espectaculos.`A noite o espectaculo continua na tv e amanhã ainda haverá sol, que é gratuito e neste pais de malaguetas para quê preocupações?

O homem fala, deve ou não falar?

Tema de divertimento...

Quem ganha? que interessa, depois se vê.

São todos iguais, uns mais iguais que os outros, e o fogo de artificio com charadas e atirar de setas em todos os sentidos, é o pão nosso de todos os dias que falar sério e propostas de viabilidade construtiva é coisa para ocasiões sérias nos gabinetes a ocupar e consensos a negociar.

Quem der mais leva o tacho, mudam-se ou trocam-se as gestões públicas e todos ficam contentes! As moscas sugam o burro novo, o burro velho fica quieto e não será apoquentado.

Este pais perdeu completamente o senso a vergonha e a memória!

O dia D a chegar, a procissão domingueira cumprirá a obrigação e depois refastelada no sofâ assistirá aos comentários aos adivinhos aos inteligentes que já sabiam como iriam ser os resultados, e adivinho que qualquer que seja, o povo incivico e desinteressado é o culpado!

Proponho que seja aprovado como lema nacional o " Zé povo" do Bordalo Pinheiro!

Pelo menos é algo nacional, conhecido, que o povo conhece e até esse está a ficar em desuso!

Que Deus nos acuda se ainda há tempo!

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Formiguinha

MG

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Utopias

Tenho assistido aos debates eleitorais, esforço-me por entender as msgs e calmamente fazer o meu juizo. Como base primária, democracia é aceitar e respeitar ideias diferentes e trabalhar concensos para obter o bem comum.
Idealmente convencer argumentando que o meu ponto de vista é o melhor, estando aberto a mudanças ou que poderei não ter toda a informação e o outro poderá ajudar a ampliar ou mudar o meu ponto de vista.
Utopia!
Do que vejo todos têm a verdade absoluta, e mesmo quando dizem o mesmo com oculos diferentes, falam fechados em si mesmos, o resto do mundo é obtuso e néscio.
O argumento muda de acordo com o tempo e o lugar da cadeira que cada um ocupa.
A memória é curta e o desinteresse geral enorme!
O espectáculo é mediático, instantâneo, amanhã é dia de trabalho e buscar pão onde se pode é primordial para a maior parte da população, que no dia da festa riscará a cruzinha onde gosta, no seu clube, ou fazendo o manguito português, mostrando que afinal não é tão néscio quanto o fazem.
No fim tudo continuará na mesma, os impostos a aumentar para engordar o odre governamental estender os comissionistas fieis, esquecer promessas, o povo já teve a festa e agora o rei sou "eu" portanto deixem de atrapalhar!
Na verdade há uma mudança desgastante, os cabelos brancos e o volume aumenta muito rápidamente, mas o poder é demasiado saboroso para o sacrificio!
Concluindo, são todos cada vez mais iguais, a frustação enorme e a degradação moral também.
A história demasiadamente repetitiva, o mundo mais global e a culpa fica solteira.
Mudar? Uma Utopia.
Sonhar ainda não paga imposto e eu continuo a sonhar que é possivel alguma coisa mudar!
Que aqueles a quem eu pago com o meu trabalho e impostos, façam o seu dever de encontrar consensos e principalmente uma linha de rumo para desenvolver Portugal num país mais rico,
produtivo, civilizado, educado, moralizado e humanista.
Ainda não perdi a Esperança...
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um abraço solidário
MG