sexta-feira, 28 de maio de 2010

O veto que não aconteceu

Parei ouvi e emudeci de pasmo, raiva e pena.
Mas como eu muita gente, pois demorou a ultrapassar e digerir o pasmo.
Tudo isto ainda a propósito do discurso solene e carrancudo sobre o não veto.
Na verdade, poderia não alterar a decisão final, mas há momentos para tudo e com os sins e nãos tão frequentes dos nossos politicos, fica sempre a dúvida do que virá amanhã.
Por mim mais uma razão, para a dignidade do veto!
Pelo menos ficava a coerencia da postura e sem discurso nem palavras ficava a verticalidade!
Tenho imensa pena e menhum respeito pelos cobardes.
O vertice da piramide caiu, e não foi mais do que a imagem politica e decadente deste país, prestes à derrocada final.
Se a reeleição estava no horizonte, perdeu. Se não estava pior ainda!
Ou foi mal aconselhado, ou a teimosia venceu.
O sistema e estes politicos já encheram e ultrapassaram há muito o coeficiente de Peter.
Um país pobre com hábitos de rico. Só fachada!
Crise de inteligência, moral e respeito.
Mudem, mudem mudem.
Para que serve um parlamento deste tamanho?
Para que serve um governo e adesivos deste tamanho?
Para que serve manter uma constituição feita em tempo revolucionário, sem estrutura?
Uma mudança estrutural, seria rever os circulos eleitorais com obrigatoriedade de relatar e explicar aos eleitores próprios o seu programa e metas atingidas.
Este apenas um exemplo duma grande mudança!
E um exemplo de unanimidade de voto parlamentar negativo! Responsabilidade? Não obrigado.
O país irá sobreviver a um preço demasiado caro, e mais uma vez me doi, pensar na mísera herança que deixamos aos jovens.
Mas tenho fé, acredito na nova geração, e sei que do caos renasce vida.
......
Um abraço da Formiguinha
MG