sábado, 13 de fevereiro de 2010

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Contrastes

A humanidade está em constante competição, pelo alimento, nicho, ar que respira e medo.
claro que poderia continuar essa descrição na base simplista, mas não é esse o ponto que gostaria hoje de desenvolver, se posso falar assim, pois o mais correcto será, desabafar.
A competição que gostaria de tratar agora será no sentido da observação do"outro".
A análise do outro, no plano mais próximo ou distante, é de critica, como se cada pessoa tivesse a obrigação de ser perfeita em todos os conceitos pré estabelecidos pela sociedade onde está integrada. E a realidade é uma miscelânea de valores e sociedades.
Claro que o olhar é sempre dirigido para o outro, em casa própria a perfeição é intrínseca e não admite critica. Na generalidade...
Quanto mais alto o poder, mais a exigencia de perfeição.
Poderiam pensar que cheguei aqui par desculpar todo o mundo. Não é o caso e sou extremamente crítica comigo e com os outros. Por isso tento corrigir-me estando ao mesmo tempo cada vez mais afastada e fora do contexto, como dizia o Solnado noutros tempos, fora do ovo.
A mentira é tão repetida que em determinada altura é aceite como verdade, pelo menos, alguns pensam assim!
Nunca em tempo algum se criticou tanto tudo e todos, no entanto o ritmo da música já nem é ouvida e a inversão dos conceitos antes considerados virtudes, foram esquecidos ou omitidos.
Vamos à questão: A generalidade das notícias, acusam governantes, politicos, homens de negócios, juristas, de todos os adjectivos que em tempos não muito distantes, fariam corar o povo, demitir das suas funções, justiçai-los e banir os seus nomes e pessoas da sociedade.
Hoje são"importantes" saltam de lugares públicos por Decreto oficial, são donos da sociedade civil e narcotizam o povo pela presença e palavra.
Estou fora do ovo e quero continuar!
Não quero gente perfeita, admito o impossivel!
Mas há regras, virtudes e capacidades que implicam a competência da ocupação de cada individuo na cadeia funcional duma sociedade.
Inveja, ganância, desonestidade com o valor do próximo, abuso do poder e bens comuns, mentira,.................................... Vale a pena continuar? Até quando?
Nos jornais e TV alguns ainda se mantêm, mas os tiros são certeiros e vão caindo um a um...
Dantes líamos nas entrelinhas, hoje a linguagem é clara, embora ou a compreensão é mais fraca, ou penso, que o desespero inibe o raciocínio, a vergonha nacional baixou os braços, mudou de nacionalidade e hibernou no pântano.
Repito, até quando?
A casa está arder, os bombeiros clamando pelas cinzas, ainda há alguns, mas é tão grande a epidemia e o tamanho das pragas, que nem sei se a dimensão do fogo, permite salvar alguma réstea do pudor, senso, honestidade, território e bem comum.
Há Homens e homenzinhos, no sentido da humanidade e hoje além de mais numerosos os segundos continuam a dominar o mundo, desgastando os primeiros,
Nem sempre a guerra trás a vitória, mas muitas vezes revelam os Heróis.
Heróis precisa este país para o salvar da devastação total.
Fora do ovo se vão acumulando alguns Homens e Mulheres, ganhando força para esmagar o ovo e destruir as pragas.
Todos os limites foram ultrapassados e o tempo de espera também chegou ao limite para a renovação!
Confiança e Esperança não têm limite e aparece donde ningém imagina.
Estou nessa sintonia!

O meu abraço solidário.
Formiguinha laboriosa
MG